1968 - 2020
Flutuava entre piadas nada óbvias e uma dose de mau humor. Tudo pano de fundo para uma sabedoria ímpar.
Muito trabalhador, Alberto tinha um humor sarcástico. "Apesar das oscilações, ele era extremamente engraçado", conta a esposa Rosane Cristina, a quem o marido fazia rir, mesmo que logo após pudesse ficar muito mal humorado.
Ela prossegue, relatando que o marido era parceiro, companheiro, do tipo que "não podia faltar nas festas". Muito inteligente, Alberto adorava ler. Tinha muitos livros e lia mais de uma vez, com muita frequência. Nietzsche, Maquiavel, Freud, Sócrates e Platão. A Bíblia e o Alcorão. Deepak Chopra, Michael Moore e tantos outros preenchiam suas prateleiras de livros.
Em família, tinha tiradas clássicas. Sempre que chegava na residência de sua sogra, ela dizia: “Vem tomar um café, Alberto!” Ao que ele prontamente perguntava: "É de graça?” E todos caíam na gargalhada, mesmo sendo uma piada rotineira.
Rosane Cristina lembra que o marido amou muito a família, e lhe deixa um último recado: "Vá em paz, meu amor. Vamos ficar bem".
Alberto nasceu no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), aos 52 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela esposa de Alberto, Rosane Cristina Barroso Coutinho. Este tributo foi apurado por Malu Marinho, editado por Phydia de Athayde, revisado por Phydia de Athayde e moderado por Phydia de Athayde em 18 de janeiro de 2021.