1959 - 2020
Provocava risadas e com isso produzia e fotografava momentos felizes, pois a grande arte é o prazer de viver.
Lindiane escreveu a seguinte homenagem ao amigo Dilson:
Conversador e alegre. Era assim que ele conquistava a todos que o conheciam. A disposição de sempre ajudar era imediata e espontânea. Quando necessário, lá estava ele, pronto a fazer o possível para solucionar qualquer problema.
Durante os onze meses durante os quais tive o prazer de conviver com ele, descobri o que é ser um Super-Homem. Cada dia era um aprendizado e um exemplo de humildade. Ele me ensinou a não julgar e ser menos brigona e como reverter conflitos e conquistar pessoas.
Ao longo da vida, buscou o crescimento pessoal e espiritual, evoluindo passo a passo, criando e inventando. Ele sabia de tudo um pouco. Era de impressionar sua facilidade para aprender e fazer, criar e recriar.
E, como um Super-Homem, trabalhou como mecânico, soldado e, quando jovem, gostava de se aventurar no motocross. Sem medo de mudar, de mecânico passou a fotógrafo. Encantando-se pela fotografia, resolveu ser eternizador de momentos, trabalho que realizou com muito amor.
Gerou amigos, mais que clientes. Fez de seu trabalho uma árvore frutífera. Provocando risadas, ele produzia e registrava momentos felizes.
Meu trabalho com ele se resumia a festa e diversão. A arte de eternizar momentos não foi apenas com a fotografia, mas também com sua garra, amor e carinho em ajudar o próximo, com seu jeito contagiante de causar alegria. Sua luz radiava amor e ternura.
Essa é minha pequena homenagem para meu grande amigo e mestre. Sentirei saudades eternas!
Dilson nasceu em Goiânia (GO) e faleceu em Imperatriz (MA), aos 61 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela amiga de Dilson, Lindiane Sousa Só Nascimento. Este tributo foi apurado por Thaíssa Parente, editado por Joaci Pereira Furtado, revisado por Paola Mariz e moderado por Rayane Urani em 28 de janeiro de 2021.