1934 - 2020
Miudinha, mas gigante de coração. De risada inconfundível e contagiante.
Detinha um grande coração que mais lembrava sua casa: sempre pronto para receber. Sem ter, de fato, dado à luz, foi mãe, avó e bisavó por ter dado amor aos que se encontravam a sua volta. A melhor que se poderia desejar, em verdade.
Em qualquer dia da semana, era possível encontrar Severina com a casa repleta de amigos da igreja, bem recebidos como eram os sobrinhos-filhos e os netos. Ao lado de uma garrafa cheia de café bom e quente, sorda (um popular e tradicional biscoito doce de sua região); dedicava-se a cuidar de todos a sua maneira. Jamais deixou a neta sair de casa sem "comer uma bolachinha", como recorda Jessica.
Adorava paparicar os netos, tudo se podia fazer embaixo de seu teto: até cruzar a sala de patins!
Devota que não perdia uma missa ou terço, era uma mulher pequenininha, mas de felicidade contagiante e expressa em um riso único.
Severina nasceu em Caruaru (PE) e faleceu em Caruaru (PE), aos 86 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Severina, Jessica Priscila Garcia de Souza. Este tributo foi apurado por Lila Gmeiner, editado por Maya Matta Lopes , revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 13 de janeiro de 2021.