1944 - 2020
Ao perguntar se alguém estava bem, ela logo oferecia um lanche. Assim, nutria todos com amor e afeto.
Rubenita, a matriarca da família, era o motivo para que os familiares se reunissem e deixassem a casa sempre cheia — de pessoas e também de gargalhadas. Esta era a tradição nos almoços de domingo.
Uma pessoa em quem os vizinhos sempre procuravam por ajuda, Rubenita fazia questão de dividir, por menos que tivesse. “Vou dar um pouco de comida pra eles, porque Deus nos abençoa", ela explicava-se e ia fazendo, conta a neta Verena.
Cuidadosa como era, ficava preocupada com todos à sua volta, perguntando se estava tudo bem ou oferecendo um lanche. Sempre com um sorriso lindo no rosto.
Mulher, mãe, avó, bisavó, também era a melhor amiga da neta, de quem agora é “anjo da guarda”, diz a própria Verena.
Rubenita nasceu em Santarém (PA) e faleceu em Parintins (AM), aos 76 anos, vítima do novo coronavírus.
Testemunho enviado pela neta de Rubenita, Raminy Verena Marques da Silva. Este tributo foi apurado por Viviane França, editado por Mateus Teixeira, revisado por Lígia Franzin e moderado por Rayane Urani em 22 de junho de 2020.